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A alta taxa de desemprego e comprometimento de renda continuam impactando a crise econômica do país e a confiança do consumidor, entretanto, o ano de 2021 apresenta dualidades entre trimestres, o avanço da vacinação com retomada gradual da vida fora do lar leva o consumidor a uma nova dinâmica de compra (abastecimento vs reposição) fortalecendo determinados canais.
De acordo com a Nielsen, o shopper busca praticidade na hora da compra e canais de compra que funcionam no sistema autosserviço (AS) e de cash & carry (C&C), em que o cliente escolhe o produto diretamente nas gôndolas, fecha a compra, efetua o pagamento e leva o produto na hora, se destacaram graças aos seus diferenciais e às tendências do mercado.
Enquanto o AS otimiza o portfólio para evitar ruptura nas gôndolas, o C&C aumenta o sortimento em 75% das categorias, com forte tendência de abastecimento ainda em função dos hábitos da pandemia.
Este cenário vem levando a indústria a encontrar maneiras criativas de se adaptarem à nova realidade, o “próximo normal”, em que os consumidores não são apenas limitados por seus orçamentos, mas também são mais críticos e bem-informados sobre suas escolhas alimentares.
A Nielsen listou alguns insights, apontando oportunidades para as quais as empresas devem ficar atentas em 2021.
1. Saúde & Bem-Estar
A alimentação saudável ganhou ainda mais destaque, tanto como forma de cuidar da saúde imunológica, física e manter o peso diante da diminuição de atividades físicas, como também para lidar com a ansiedade e melhorar a saúde mental e emocional. Neste cenário, existe espaço tanto para que marcas de alimentos e ingredientes estimulem ainda mais o preparo de refeições em casa, especialmente com foco em melhorar o sistema imunológico, saúde mental/emocional e opções que ajudem na manutenção do peso.
2. Sustentabilidade
As marcas que priorizam inciativas que contribuam com o meio ambiente, sejam em suas composições, processos produtivos ou embalagens, podem se destacar.
3. Preços & Promoções inteligentes
Menos é mais e trabalhar com portfólio eficiente ou promoções mais assertivas podem trazer o fôlego que sua marca precisa.
4. E-commerce
Hoje o grande avaliador é o usuário, e não mais instituições, como era antigamente. As vendas do e-commerce brasileiro chegaram a R$ 53,4 bilhões só no primeiro semestre de 2021, um recorde, e cresceram 31% em relação ao mesmo período em 2020. Foram 42 milhões de pessoas comprando pelo e-commerce, sendo que, desses, 6,2 milhões eram novos usuários.
O conteúdo acima foi apresentado durante a 5ª Reunião do Conselho Gestor & Associados AGE ABIMAPI & SIMABESP, realizada na última quinta-feira (23). Os materiais podem sem conferidos na íntegra no Portal do Associado.

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